Nicole: Sou humana, vou-me a baixo como qualquer outra pessoa, e sou feliz como qualquer outra pessoa, e espero que as pessoas considerem este álbum honesto e algo com o qual se consigam identificar. Fazer esta música foi muito catártico para mim, muito terapêutico. Quando oiço música procuro algo com o qual consiga conectar-me, algo que sirva de escape, algo que me cure. E Big Fat Lie tem na verdade uma mensagem positiva, revelar para curar.
Ruth Langsford: Acho que tens razão, há coisas que nos prendem, a todos nós. Inseguranças, sejam sobre o corpo ou outras.
Nicole: Inseguranças sobre nós próprios, sobre o nosso aspecto, sobre o nosso trabalho, sobre os nossos relacionamentos.
Ruth Langsford: Alguns dos nossos espectadores pensam 'não gosto dos meus braços, são muito compridos, ou os meus seios são muito grandes, ou muito pequenos'. Pode ser-se a mulher mais bonita, e ter-se inseguranças. Tens algumas com o teu corpo?
Nicole: Sim, tenho joelhos de elefante! Todos temos as nossas coisas. Como dizer 'este é o melhor lado do meu rosto', e definitivamente tive as minhas lutas em ralação ao peso. Nas Dolls era dada tanta ênfase à imagem e ao conceito visual, e para mim foi difícil, eu apenas queria cantar. Mas amadureci enquanto mulher.
Eamonn Holmes: Mas estás feliz?
Nicole: Sim, sim. É o que há de bom em envelhecer com graciosidade. Encontramos um certo equilibro. Mas sou um trabalho em progressão ainda, não tenho tudo resolvido. Mas estou ciente do que é mentira, do que é verdade. Este álbum fala da mulher que sou e que quero ser, e da mulher que fui no passado.
Vídeo: This Morning
Tradução/adaptação de autoria de Nicole Scherzinger Fans - Portugal.