Não, o álbum não é todo baladas. Este é o primeiro single na América. O resto do álbum, eu nunca tinha feito isto mas fiz apenas com uma equipa de produtor/escritor que são The Dream e Tricky Stewart. Juntei-me aos rapazes, reuni-me com a minha família, e ajudaram-me a finalmente criar o meu próprio som, a minha própria voz. O álbum é um pouco mais ecléctico em relação ao que vão ouvir daqui a pouco, este é apenas um dos meus lados.
Como será então o som do álbum?
O álbum é pop, mas é pop urbano, R&B-Pop. É muito emotivo e muito pessoal para mim. Cresci tanto e aprendi tanto nos últimos anos e estou finalmente confiante na minha própria pele para falar das coisas que nós mulheres não falamos. O álbum chama-se Big Fat Lie.
E o que é Big Fat Lie?
São as mentiras que contamos a nós próprios e que não reflectem a realidade.
Diz-me uma. Uma grande mentira que dizemos a nós próprios e que não é verdade?
Não sou suficiente.
Dizes isso? Olha para ti!
Sim. Acho que toda a gente tem as suas próprias inseguranças com as quais batalha. E todos sentimos que estamos sozinhos e que somos os únicos a atravessar períodos difíceis. Internamente passamos por muita coisa e neste álbum expresso isso e falo sobre isso.
No Reino Unido és muito popular. A que se deve isso, é por causa do X Factor? Tornaste-te uma britânica honorária?
Eu fiz o X Factor aqui primeiro, e adorei ser mentora, era isso que queria fazer no programa. Mas quando fui para o Reino Unido eu não conhecia ninguém e foi tipo "vamos a isto" e soltei-me e diverti-me, e sinto que perceberam o meu sentido de humor, era pateta mas ainda assim muito apaixonada por trabalhar com os meus concorrentes. Eles acolheram-me realmente como uma deles. Agradeço isso, e aprendi muito, e agora posso finalmente vir para cá lançar a minha música.
E o Dancing With The Stars, ganhaste-o com o Derek Hough. Tens visto deste então?
Eu não vejo muita televisão, mas sigo o instagram e vi a performance “Singing In The Rain.”
As Pussycat Dolls fizeram 2 álbuns e venderam 15 milhões, é inacreditável, porquê a separação?
É difícil quando se está numa banda feminina. Cinco mulheres diferentes que sentem que não conseguem expressar-se individualmente. A separação aconteceu porque um ou dois membros deixaram o grupo, e eu não queria estar no grupo com outras pessoas, por isso prossegui também com a minha carreira a solo.
O rumor era que tu cantavas tudo, gravavas todas as partes, existe alguma verdade nisso?
Eu era a vocalista do grupo e fiz a produção executiva do álbum, e estou bastante orgulhosa disso, mas estou orgulhosa de todo o grupo, toda a gente teve o seu papel no grupo. Eu fui para cantar, e as outras meninas eram dançarinas muito fortes e ajudaram-me e inspiraram-me a trabalhar arduamente.
Tradução/adaptação de autoria de Nicole Scherzinger Fans - Portugal